segunda-feira, 26 de agosto de 2013

ENTREVISTA À RADIO PRINCESA

TRANSCRIÇÃO ENTREVISTA FRANCISCO FLORENCIO AO PROGRAMA “MICROFONE ABERTO” NA RADIO PRINCESA, EM 25 DE AGOSTO DE 2013, COM SABRINA BARBOSA, JORNALISTA.
SABRINA: Nosso convidado de hoje, mais uma vez conosco, o historiador Francisco Florencio. Ele vem trazer para nós , informações sobre a exposição de documentos e fotos sobre Princesa, que acontece nestes dias no espaço cultural do BNB. E se o tempo der, falaremos  das questões relativas a historia e a cultura em nossa terra.

        FRANCISCO
MENSAGEM INICIAL –DIA DOS ARTISTAS – DIA 24 - Pedro Fogueteiro, Canhoto, Manoel Marrocos, Mestre Belinho, Batista Siqueira, Zé Costa, artistas das letras como Alcides Carneiro, Aldo Lopes  e tantos mais. Em especial saúdo as atuais verdadeiras testemunhas da historia princesense: Aloysio Pereira, (livro), Hermosa Sitonio, Maria Auxiliadora, Vandui Cordeiro, João Barros Florencio, Dona Doralice Marrocos, Dona Joanita Cardoso, Dona Rita Pita, João Mandu, Seu Terto em Tavares, Dr Luiz Nunes em Agua Branca, Luiz Tavares em Manaira e tantos outros que viveram a historia e são testemunhas vivas. Rendo também minhas homenagens a todos os homens de letras princesenses que são memorialistas na arte de escrever, como Aldo Lopes, o maior literato da nossa terra, de todos os tempos. Otavio Sitonio, princesense por sangue materno, agora imortal na Academia Paraibana de Letras. Sebastião Lucena, jornalista polêmico, autor de muitas obras sobre nosso mundo e atualmente relançando sua obra sobre a revolta de Princesa. Vauban Lopes, cordelista premiado. José Duarte Lima, jornalista, colunista de refinada pena, registrador e analista da vida politica e social da nossa terra. Da nova geração, Sabrina, no seu papel de apresentar ao mundo o nosso mundo. É a Radio Princesa falando para o mundo, como no passado se fazia anunciar pretensiosamente a Radio Jornal do Comercio. Com a internet, no caso da Radio Princesa é verdade sim. São todos esses  os atores da nossa historia. Eu, um simples aprendiz de historiador.
 UM POVO SEM MEMORIA DA SUA HISTORIA , SEM IDENTIDADE,  É UM POVO COM ALZHEIMER.

SABRINA: Eu já visitei a exposição e tudo lá me chamou a atenção. Para os que ainda não foram lá o que você poderia adiantar aqui, que o visitante vai encontrar ?
FRANCISCO
 A exposição é um aperitivo para estimular o apetite e a curiosidade dos princesenses , seja para descobrir a riqueza de nossa historia, seja para exigir mais politicas de preservação, seja para estimular as novas gerações a aprofundarem o conhecimento através de mais trabalhos de pesquisa e estudos sobre o assunto. O primeiro objetivo são os professores e alunos das escolas de Princesa. Vou apresentar agora o que pode ser visto lá, por painel.

PAINEL 1 DESBRAVAMENTO –
Apresenta as primeiras doações de terra aos desbravadores da região de Princesa (de S Jose a Agua Branca) . Informações sobre a sesmaria de Lourenço de Brito Correia que chegou aqui em 1766,  40 anos antes da conhecida dona Natalia.  Tem uma copia do  documento original do vigario de Cabrobó atestando que o Lourenço Brito já vivia há muito na nossa região.

PAINEL 2 –  DONA NATALIA – diversos documentos que comprovam que esta personagem da nossa historia e das lendas viveu e morreu entre nós, e melhor ainda, apresento uma arvore genealógica onde demonstro que eu sou um descendente dela, tal qual outros milhares de princesenses. O documento mais relevante na minha opinião é um, onde D. Natalia mostra sua assinatura, o que comprova que a velhinha tinha uma diferenciação em relação a imensa maioria de analfabetos da sua epoca. Estou pesquisando agora se ela deixou uma herança para mim, seu pentaneto preferido! (pentaneto é o que vem depois do tataraneto.)

PAINEL 3 POLITICOS – ELEIÇOES – GOVERNOS
 Os politicos estão entre nós desde as origens. O filho de d Natalia, o capitão Joaquim Pereira comandava o partido conservador. Outro filho dela, o tenente Antonio Araujo tambem participa nas eleições.  Lá poderemos ver a primeira ata da Camara Municipal de Vereadores datada de 10 de janeiro de 1883. O primeiro presidente foi o sr Jose Antonio Muniz Diniz – pai de Nominando Diniz, avô de Antonio Nominando e bisavô de Jose Nominando que foi candidato a prefeito na ultima eleição em 2012. Essa vocação de família já vem de longe...Tem tambem uma ata da eleição em 1928 onde se mostra que o presidente João Pessoa, foi eleito presidente da Paraiba com o total de votos dos eleitores de princesa, ou seja, com o apoio total do coronel Zé Pereira, que virou seu inimigo nº 1 , dois anos depois, em 1930.  Como sempre, em politica, amigo hoje, amanhã só Deus sabe e o Diabo define. Tem a lista de todos os presidentes da Camara e prefeitos desde a emancipação em 1875.

PAINEL 4 PATRIMONIO ARQUITETONICO – ARTISTICO – CULTURAL – PAISAGISTICO – HISTORICO
Princesa é hoje uma cidade feia. É uma mistura de Serra Talhada que não tem mais padrão arquitetônico, sendo uma mistura de tudo, e favela de concreto das grandes cidades. Os nossos belos prédios estão dispersos no meio de feiuras. Começa a melhorar recentemente com a ação dos arquitetos formados, que tem padrões de estética superiores aos nossos arquitetos de fim de semana. Assim resta muito pouco, somente uns 60 predios que já foram cadastrados e alguns tombados.  Se perdermos esses, então a bela princesa se transformará de vez numa perereca da serra. Ou então, se se mantiver no padrão recente dos arquitetos, uma cidade moderna igual a todas as outras. Morar aqui, ou em Patos, ou Campina Grande será a mesma coisa. Na exposição se mostra os nossos grandes personagens do mundo artístico como Canhoto, Marrocos, Mestre Belinho e outros. Do cultural e artístico, o pouco que temos,  extremamente necessitado de apoio institucional, como o grupo Abolição que sobrevive pela abnegação de alguns.

 PAINEL 5 – LEIS DECRETOS JUDICIARIO
A civilização moderna impõe a organização administrativa, que é imposta através das leis. Como tal o primeiro reconhecimento de que esta região  recebeu o status  de comunidade foi com a Lei nº8  de 1º de setembro de 1859, do presidente da província da Paraiba, que criou o Distrito de Paz da  Perdição do termo do Piancó. Outras importantes leis podem ser encontradas lá, bem como a copia do documento que relaciona o primeiro corpo de jurados da recém criada Vila da Princesa em 1876. Tambem está lá uma lei de 1981, de nº 465 onde o Prefeito institui o salario vitalício para qualquer prefeito que tivesse exercido o mandato por no mínimo 2 anos. E se morresse a viúva também teria direito à pensão vitalícia desde que não casasse de novo. Ou seja, o assalto aos cofres públicos já é prática de longa data. Seria até bom verificar se não tem ex-prefeito e viúvas recebendo este presente e ficar de olho para ver se não inventam outra parecida com essa.

PAINEL 6 HISTORIA RELIGIOSA – IGREJA CATÓLICA
A historia religiosa é uma das mais bem documentadas pois a Igreja Catolica desde séculos tem toda uma estrutura organizacional que gera registros. No caso de Princesa, os registros paroquiais datam de 1883 (batismos, crismas, casamentos e óbitos) e o livro de tombo da paroquia  data de 1908, o que permite reconstruir de forma quase completa a historia religiosa princesense. Na exposição tem documentos da doação do primeiro patrimônio para a capela construída pelo Padre Tavares Arcoverde em 1856. Tambem mostramos um testamento manuscrito pelo próprio Padre em 1900. Diversas fotos mostram a antiga matriz, inclusive quando da sua demolição – uma das mais importantes perdas do patrimônio histórico princesense -.

 PAINEL 7 A EDUCAÇÃO – EVOLUÇÃO do ENSINO
Fotos de grupos e de documentos mostram a evolução desde a escola primaria do Professor Adriano Feitosa, até a escola secundaria mais recente,  hoje Escola Ensino Medio NSBConselho e Alcides Carneiro. Numa das fotos pode-se ver o grande Alcides Carneiro, com 12 anos na escola do professor Feitosa.
PAINEL 8 A REVOLTA DE PRINCESA
PAINEL 9 REVOLTA DE PRINCESA – BIBLIOGRAFIA
Este tema, o da revolta de Princesa seria suficiente para toda uma exposição só dedicada a ela. É o único assunto da historia de Princesa que considero esgotado, não necessitando de mais estudos historiográficos, nem mesmo os acadêmicos. Está faltando talvez um filme ou um vídeo tipo documentário para completar o acervo desse episódio. Talvez um livro didático, adaptado para escolares, equilibrado, sem tomar partido, sem simpatias. O acervo que acumulei completa todas as publicações  feitas, alguns inéditos, como os bilhetes do Coronel Zé Pereira dando instruções diretas para seus cabos de guerra na linha de frente, o que prova que o Coronel não foi só líder político dessa guerra mas também comandante de tropa. A exposição apresenta muitas fotos dos grupos armados, mas também da enorme destruição provocada pela guerra. O famoso episodio do “bombardeio por avião’ que lançou panfletos sobre a cidade. Está exposto uma copia desse bilhete. Tambem lá está apresentada quase todas as publicações sobre o assunto. Resumindo: quem gostar desse assunto lá vai ter uma boa amostra.
Na minha opinião, o grande tema a ser escrito e explorado pelos historiadores é o que aconteceu depois de 30. As perdas econômicas, sociais, a politica rancorosa, as inimizades familiares, que se seguiu a esta epopeia dos nossos antepassados.

 SABRINA: Qual é a situação atual na preservação de nosso patrimônio cultural e principalmente do histórico?
Existem politicas publicas para isso?
Situação deplorável. Um pouco mais e não sobra nada.
Em 2004, na época de Soraya Barros, Secretaria de Educação e Cultura, ela professora de história, levou avante o projeto de tombamento dos imóveis que tinham valor arquitetônico e histórico em Princesa. Foram cadastrados 60 predios e o centro histórico. Com a saída dela todo processo parou e teve uma tentativa de retoma-da com a Secretaria Socorro Rosas em 2010.  A Prefeitura, a Camara e o próprio IPHAEP não cumprem seu papel nesta questão. Os proprietários desses prédios que não são orientados das suas obrigações, modificam, destroem e não sabem que riscos eles tem de sofrerem pesadas multas e prejuízos. No mês passado eu denunciei ao Ministerio Publico esta irresponsabilidade da Prefeitura e do IPHAEP.  Em defesa do Patrimonio Historico e também do patrimônio das pessoas que podem vir a ter sérios prejuízos se não orientados o que fazer.
O patrimônio cultural que é formado das diversas expressões artísticas e tradições de um povo, em Princesa ainda é resgatável e dá para salvar. Já se perdeu muito e o que resta é pouco. Falta escolas de arte, musica, registros de tradições, artesanatos, costumes, etc. O grupo artístico mais elaborado e organizado, o “Abolição” sobrevive de forma artesanal, sem apoio, sem sustentabilidade, pelo esforço de gente que gosta do que faz. EM PRINCESA, NEM A CULTURA DO FEIJÃO E DO MILHO VÃO BEM!

 SABRINA: A chamada “Revolta de Princesa” em 1930 é com certeza o fato mais relevante da nossa história. Depois de tudo que você estudou sobre o assunto, a que conclusão você chegou?
Que foi a bomba atômica de Hiroshima de Princesa. Exemplo de como lideres movidos por vaidades,  por interesses  privados mais importantes que os públicos, por politicagens, podem destruir todo o esforço construído ao longo de anos e mesmo séculos (caso do japão e da Alemanha na 2ª guerra). No mundo foi Hitler, Mussolini, Sadan Hussein, Bush, etc. No Brasil recente, Janio Quadros, Collor, Maluf, etc. Na Paraiba, neste caso, o Presidente João Pessoa, bem intencionado mas irrealista, e em Princesa, o Coronel Zé Pereira, inconsequente e dominado pelo poder político e suas circunstâncias,  arrastou toda uma comunidade a uma aventura que não tinha chances de dar certo. Blefou, apostando seu patrimônio e o dos seus conterrâneos. Como ele mesmo confessa: foi uma malcriação.  Ele e o seu povo levaram uma dolorosa palmada por essa malcriação. O Coronel pagou caro, com anos de vida na clandestinidade, longe da família, com perdas do patrimônio e de poder. Diria que perdeu os 19 anos que viveu após 1930. Princesa perdeu mais ainda. Perdeu 30 anos no seu desenvolvimento  - na minha opinião – se não tivesse havido a tal revolta, Princesa seria hoje a Serra Talhada da Paraiba ou coisa parecida. Perdeu paz, ganhou uma vida politica cheia de rancores , ódios, perseguições de lado a lado, que é o modelo até os dias de hoje. Para falar mesmo desta revolta, precisaria de um programa inteiro. Existem muitos livros sobre o assunto e recentemente um documentário da TV Senado tratou muito bem do tema. Visitem a exposição que lá tem muita coisa sobre o assunto.

  SABRINA: A política partidária em Princesa parece  ser um dos temas  em que os princesenses são mais envolvidos, parecendo mais uma torcida de fanáticos por times de futebol. Ao longo da historia que você estudou, foi sempre assim?
Não. Apareceu uma grande diferença . O eleitor “dinheiro”.
Comparando ao futebol (como Lula gosta de fazer):
Antigamente  : jogo de futebol com resultado marcado.. Era pouco dinheiro em jogo, mas muita vaidade e poder. Já se sabia quem ganhava a partida antecipadamente.
Atualmente: Jogo de futebol  sujo, com muito dinheiro rolando. E como no futebol: chutes, rasteiras, impedimento, juiz apitando penalti, tapetão, jogador trocando de camisa por 1 real a mais. E o mais triste: eleitor trocando de camisa por 1 merreca, um empreguinho, um favorzinho, um filtro de agua, 1 saco de cimento.  E os partidos comandados por “cartolas” ou “seitas “ ou “irmandades” com a única intenção de usar o dinheiro público para se darem bem na vida. Enquanto isso, os estádios (ou as cidades )vão caindo aos pedaços. Cito o que um grande princesense disse sobre política e pol[iticos:

ALCIDES CARNEIRO: (orador, dep federal, ministro STM, candidato 2 vezes ao governo da Paraiba) escrevia ao Professor OSCAR DE CASTRO: “Incursionei na política, onde os homens me ensinaram os caminhos do inferno e o estilo do diabo. Aprendi depressa, mas depressa enjoei. Ela não é, senão para muito poucos, a arte humana de trabalhar pelos outros. De qualquer forma, para se vencer politicamente, é preciso enganar muito e mentir outro tanto. No começo, há engulhos. Depois o estomago aceita. A natureza é sabia e os homens, sabidos

Tambem tenho minha frase:
"Os políticos devem sempre serem tratados com desconfiança. Devem  ser controlados de perto."


Sabrina, desafio você a dizer em que data foi dito este discurso dirigido a politicos de nossa terra: (lido somente a parte do texto em negrito)

“.... que amanhã terá esta villa a sua câmara municipal. Sim, Srs, a câmara municipal, essa assembleia do município, devendo tratar dos interesses e melhoramentos material e moral, estou certo, fará com que esta villa tendo a sua autonomia própria, cada vez se engrandecerá na sua lavoura, no seu comercio, na sua educação intelectual e religiosa, e na sua edificação. Mas é preciso que cada cidadão concorra com as suas luzes, com os seus esforços e finalmente com a sua pedra para o grande edifício da civilização e que não sigão o exemplo dos seus irmãos do sertão,  que em geral, accommetidos da criminosa indiferença para os negócios públicos, solicitão os cargos por mera ostentação e importância politica e de engrandecimento pessoal, sem que, todavia, procurem desempenhar os deveres inherentes, embora com desprezo do compromisso que com o juramento prestado, contrairão perante Deus, e a sociedade, de cumprirem bem e fielmente suas obrigações” (Trecho do discurso do Dr Manoel Juvenal Rodrigues da Silva por ocasião da instalação da Vila da Princesa em  23 julho de 1876)

Partido liberal x conservadores
Republica velha – politica dos coronéis
Revolução de 30 – Estado Novo – Prefeitos nomeados
1945 – 1964 – Republica Nova – Prefeitos eleitos /voto universal/ mulheres
1964 -1984 – Governo Militar – Prefeitos Arena/MDB (pelados x cabeludos)
1988 – atual – Redemocratização – novos costumes/eleitor dinheiro. Eu não erraria muito ao dizer que se fosse totalmente proibido gastar dinheiro em campanha, poucos dos políticos que nós conhecemos nos últimos anos teriam chegado onde chegaram.  A cédula de votação em Princesa é azul e tem estampada um peixe – a garoupa. Para os que não entenderam, este é o peixe que está estampado na nota de 100 reais. E os eleitores se transformaram em grandes pescadores de garoupas. Com poucas e honrosas exceções


SABRINA:Sei que você tem um enorme acervo sobre a historia de Princesa. Qual o destino desse acervo?
Meu grande sonho seria de criar a BIBLIOTECA DIGITAL PRINCESENSE.
Por enquanto o destino do acervo está ligado ao meu destino. Enquanto eu estiver vivo, ele estará sendo cuidado.  Depois... fazem 4 anos que busco a solução e ela não aparece.  Ou é muito cara ou não oferece garantia de proteção e sustentabilidade. Acho que vou fazer um tumulo bem grande e guardar o acervo comigo. Um dia, um pesquisador doido como eu , vai desenterra-lo. Se nesse tempo, Princesa, a Paraiba e o Brasil já for como a  Suiça  tudo estará salvo para as futuras gerações. Se não, voltará a ser enterrado com o pesquisador da época. Será a botija histórica princesense ao invés da BDP.

SABRINA: Qual a sua proposta para que conservemos o que é nosso patrimônio cultural e principalmente o histórico?

Investir na educação patrimonial. Formar professores. Mudar padrões de ensino. Aplicar a lei de proteção ao patrimônio.  Criar politicas culturais sustentáveis. Uma Secretaria de Cultura com programas e recursos para aplica-las. E o povo votando em políticos comprometidos de verdade em servir aos interesses do povo e não em se servir dos recursos públicos.


 ENCERRAMENTO

Eu queria finalizar neste programa, - já que ele é também um registro histórico para as futuras gerações- com uma MENSAGEM DE REPÚDIO àqueles que,  pequenos em estatura moral, insensatos, inconsequentes, ingratos, insensíveis, injustos, incompetentes na vida, usam do poder efêmero dado pela polÍtica,  para perseguir, prejudicar, promover o mal, o desassossego, o desconforto alheio, o desrespeito ao cidadão e às leis, e que ,atendendo  aos seus baixos instintos de vingança,  promoveram recentemente inaudita injustiça contra pessoa de reconhecida competência, funcionária federal dedicada e responsavel, mãe e esposa exemplar, minha mulher Zilma Maia Florencio.

 E diferente do grito final de Jesus na cruz, eu não os perdoarei, pois sabiam o que faziam. Me bastará saber que a historia reservará lugares diferentes para a vítima e para os carrascos dessa ignominia.


AGRADECIMENTOS  FINAIS.

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